E como dói a simples possibilidade de ter perdido um amigo.
Arranquem-me um dedo. Eu aguentarei a dor.
Mas não me tirem um amigo.
Não tirem meu equilíbrio!
Ai, como amar pode ser tão ruim...
Ficar à mercê de uma pessoa.
Não, não quero isso.
Não!
Quero ter controle sobre a dose do amor.
E saber seu limite.
Onde está esse limite? Como saber quando o ultrapassamos?
Como um ser-humano pode ter tanto poder com as palavras?
Como a ausência pode doer?
Pois se algo está ausente, não está presente... Como é que dói?
Ah, dói... E como dói...
Arranquem-me um dedo.
Mas não me tirem um amigo.
McWp
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